Projeto VIVA +

sábado, 27 de outubro de 2012


“-EU SEI O QUE ESTOU FAZENDO !”

 

                       Essa parece ser ainda, a melhor justificativa para as burradas inconseqüentes (aquelas que costumamos não nos arrepender).  E olha que o céu é o limite nesses casos, pois quando se está decidido(a) à tomar certa atitude, não há nada nem ninguém capaz de impedir.   Depois, quando a ficha cai, aí todo mundo é culpado por não ter avisado.

A impaciência também têm sido outro algóz do ser humano e causa também de muitas tragédias.   Sempre com pressa de ver resolvido seus problemas, conflitos e angústias, o ser humano faz de tudo.  Troca de médico, de igreja, religião; mente e omite conforme a conveniência; troca de casa, de carro e até de mulher.  Tudo em nome da falsa sensação de achar que está no controle da situação, da sua vida e principalmente do seu controle emocional.

O homem (incluindo o sexo oposto, evidente), via de regra, não decide, experimenta a decisão para ver se trará o resultado esperado; em nome da pressa e também da preguiça para raciocinar, para dar tempo à mente para ajudá-lo.  E quanto maior a ansiedade, o medo, a angústia, mas desastrosa é a decisão e conseqüentemente mais trágico o resultado final.

Fazendo o que acha que é certo, o homem mata, chantageia, humilha, maltrata, agride, ofende, violenta mulher, criança e idoso; experimenta drogas, bebe compulsivamente, pratica bullying, pancadarias e muito mais.  Em nome do que acha que é certo, o certo, é o que menos se faz.  Em nome da falsa certeza, se certifica que humilhar, enganar e mentir, é o mais certo à fazer.

Quantas vidas foram perdidas, porque tiveram a certeza de que estavam certos no que estavam fazendo; na estrada, na ultrapassagem, no racha, num trote, brincando com arma de fogo.

“-Eu sei o que estou fazendo !”.   E faz a maior burrada da vida e que muitas vezes o caminho de volta é longo e penoso, como na dependência de um crack ou de cocaína ou no longo calvário do alcoolismo, do jogo e das corridas de cavalos.  Pessoas que torram todo dinheiro que ganham, apostando na continuidade de uma vida vazia, sem graça, sempre apostando na melhora.

Certeza ?  Não existe.  Nem os filósofos gregos eram tão categóricos, pois acreditavam que através da retórica, da reflexão, se aprendia muito mais do que tendo certeza; porque a certeza inibe, bloqueia o raciocínio; as pessoas param de pensar e agem com o resto de raciocínio medíocre que lhe sobrou e com ele juram que acreditam que estão fazendo o que é certo.

 Somos pelo o que somos.  Isso é uma certeza, em qualquer circunstância.

                                                                                          

                                                                                                       Amadeu Epifânio

 

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

SUICÍDIO ENTRE JOVENS, DECORRENTES DE ÁLCOOL E DROGAS.   
É Triste vermos jovens morrendo, tão sem esperança e também sem perspectivas para a solução da quebra ou interrupção dos seus sonhos.  Jovens criam e vivem mais de expectativas do que da própria realidade presente.  Eles vivem em função de um amanhã que ainda nem sabem se irá amanhecer.  Tudo porque, às vezes, a realidade está muito distante do ideal que eles imaginaram para si, no que tange à família, namoros, relacionamentos, sonhos, etc.
Mas este ideal precisa ser monitorado e se necessário, corrigido urgentemente, porque muitas vezes são formados à partir de especulações, comparações, conjecturas, procedência duvidosa de informação (que pela falta de diálogo para uma possível correção) acabam por torná-la como certa, levando os jovens à atalhos sem volta para aquilo que eles acreditavam como sendo felicidade ou a solução para as suas adversidades, frustrações, decepções ou conflitos.(...)
Jovens do sexo feminino são mais propensas (que os meninos) à desenvolver idéias suicidas, quando em contato abusivo com álcool ou drogas.  Isso pode ter uma explicação.  Mulheres, por natureza, são mais meigas e amorosas e idealizam suas expectativas com muito mais intensidade, além de lutarem para atingir seus objetivos e é aí que mora o perigo, mais especificamente no fracasso e na frustração.  Via de regra, o ser humano ainda não aprendeu a lidar com os sentimentos de perda e para as mulheres, principalmente jovens, a sensação vê sua intensidade multiplicar-se demasiadamente.
A relação da idéia suicida com as drogas ou o álcool (ou com os dois) é que estes últimos roubam do jovem o pouco de razão que ainda tinham (que pudesse ser utilizado para conter ou resolver seus conflitos emocionais) e, assim sendo, perderam um freio crucial na hora de negar (ainda que involuntariamente) o consumo excessivo de álcool ou de uma droga, culminando infelizmente com a dependência de um, de outro ou de ambos (como muitas vezes acontece).
Ideação suicida é involuntário, resultado aritmético da vivência do jovem nas últimas semanas (ou alguns meses) de vida, antes de consumar sua auto-tentativa de homicídio.  Portas se fecharam, pessoas se afastaram (fisicamente enquanto outras, psicologicamente).  Atalhos foram pegos, mas não se chegou ao destino.  Outros até traçaram um destino mas encontraram um atalho para a morte.  
Para fugir de um mundo que não aceitam, idealizam uma expectativa muito aquém do que podem alcançar e sua vida (por fracassar) acaba tornando-se seu maior algóz.   Suicídio é sempre a pena comum, não importa quem perca; Ou a frustração de querer viver um mundo alternativo e impossível ou o lado involuntário, que vive o paradoxo de viver uma vida que não aceita, não pode mudar e que só o jovem, por algum tempo, compartilha.   Muitos se matam, mais por não conseguir viver o que idealizaram do que por arrependimento do que não viveram e deixaram para trás.  Nas drogas está a fuga involuntária do fracasso da vida que idealizaram e não conseguiram viver.
Pais, não deixem seus filhos colidirem com as drogas ou álcool, porque o desprezo, desleixo ou negligência para com eles, resulta na desorientação que os faz idealizarem uma família perfeita, gerando o conflito entre dois mundos e se matando por não agüentar essa angústia.
Somos pelo o que somos e pelo o que deixamos de ser, por acreditar que os filhos estão também vivendo a nossa realidade e não outra.  Até quando ?

                                                                   Amadeu Epifânio

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sábado, 13 de outubro de 2012

ÁLCOOL – Lenta travessia à dependência psicológica e por conseqüência, química.

Apesar de causar dependência, a adicção se dá de forma diferente e quase contrária em relação às drogas.  Nas drogas, da intenção à experiência é um processo que leva de algumas horas à poucos segundos, dependendo da distância que separa o jovem da droga.  Já no álcool, este não causa danos à curto prazo, o que leva o consumidor à uma forma de relaxamento psicológico, em acreditar que apenas alguns copos de cerveja não lhe fará mal.
No álcool o perigo não está na bebida, mas nos fatores que fazem dela artifício psicológico para o estado de carência.  E olha que não são poucos esses fatores, uma vez que estão associados à muitos momentos do cotidiano.  No álcool, ao contrário das drogas, a pessoa está sendo preparada de forma lenta e progressiva e o pior de tudo é que nem se dá conta disso.
O grande vilão do álcool chama-se baixa auto-estima, gerado pela carência, quase sempre afetiva e que dela criam-se ramificações (toda forma de bens) que nada mais são do que meras justificativas para compensar o verdadeiro sentimento que se esconde dentro de si, ou seja, o amor.  Muitos se enganam e pensam que podem viver sozinhos, mas mal sabem o quanto sofrem sem saber, por dentro, de forma involuntária.
Essa carência “secreta” mina qualquer pessoa por mais metido à durão ou durona que seja, o que representa, nada mais nada menos, do que uma blindagem meramente externa.  Bens móveis, imóveis, materiais e até afetivos, apenas existem e são perseguidos para conter e suprimir a dor silenciosa da carência que habita dentro de cada um e que cada um à administra conforme suas habilidades afetivas ou financeiras.
Uma coisa é certa: o estado de carência nunca se extingue, porque foi colocado em nós, por Deus, como um cabresto à nos manter o mais próximo possível dÊle, para que satisfizéssemos (de forma segura) nossa dor amorosa (afetiva e silenciosa).  Através desta satisfação segura de carência, somos levados também à elevar criteriosamente o único sentimento capaz de conter nossa carência e também de uma pessoa que esteja preparada para compartilhar...o amor.
Somente um sentimento puro assim, seja entre namorados, noivos, casais ou entre pais e filhos, é capaz de servir de vacina para se evitar o exagero de consumo de bebida alcoólica como atenuante fuga de uma dor que nem consegue explicar pra si mesmo(a), quanto mais querer explicar para alguém porque bebe tanto.
Toda forma de dependência é involuntária, o que muda são os caminhos para se chegar até ela, uns rápidos como o crack ou cocaína, outros (como o álcool) de forma lenta feita roleta-russa, que insistem em esperar pelo disparo, quando aqui a vontade é a arma, a predisposição a bala e o álcool, bem, o álcool é a espoleta que deflagra a dependência. 
Arranja algo menos nocivo para brincar com a própria vida.  Somos pelo on que somos.

                                                 Amadeu Epifânio

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terça-feira, 2 de outubro de 2012

EQUILÍBRIO EMOCIONAL  X  DESESPERO  -  Quem tem vencido essa batalha ?

                       Não são poucas as adversidades que nos tiram do nosso eixo, desestabilizando nosso equilíbrio emocional que, conforme a gravidade, nos leva à sensações de pavor e desespero, pelo simples fato de nos ter pego de surpresa.  Talvez esteja aí o vilão dessa grande batalha, vencedor de muitas lutas, isto é, quase nunca estamos preparados para qualquer adversidade.

O enfrentamento de problemas ou de eventos dolorosos nem sempre se dá de forma consciente e voluntária, pois que, desta forma, seríamos severamente vulneráveis à praticamente toda sorte de adversidades e sofrimentos.  Este é um dos enganos da grande maioria das pessoas: o de acreditar que estamos sempre no controle de tudo e, quando o problema se apresenta bem maior do que nossa capacidade em resolvê-lo ou superá-lo, tomamos um choque ainda maior.  É quando bate o desespero.
Não se pode ir para uma batalha de mãos vazias, sem armas, não é verdade ?  Como podemos acreditar que somos capazes de resolver um problema, sem que tenhamos previamente o conhecimento necessário e específico, seja relacionado ao assunto em questão ou para garantir o nosso equilíbrio emocional, para que tenhamos condições de ir buscar (se necessário), auxílio externo para nos ajudar a resolver o dito conflito ou suportar a dor de uma perda.
 Garantir o equilíbrio emocional deve ser sempre uma prioridade, pois daí sairá não a solução do problema, mas a forma de como ele será aplicado ou conduzido.  O nosso temperamento costuma ser inversamente proporcional à nossa capacidade de resolver nossos conflitos.  Quanto menos capacidade, maior o medo de estar submisso ou escravo de uma situação.  Nossa mente sempre “vasculha” dentro de nós, tudo que pode ser usado para conter nosso desespero, isto é, tudo que seja positivo, como amor à família, aos filhos, ao trabalho, à Deus;  gostar de ir ao cinema, à praia;  Gostar de ler, se informar, tomar conhecimento do que se passa ao seu redor, etc.
Tudo isso fica armazenado como um banco de dados na nossa mente, para ser usado oportunamente em cada nova situação adversa que recair sobre nós.  Como podemos fazer uso de um computador se não instalamos primeiramente os programas compatíveis ?  O problema das pessoas é que não se preocupam em aprender, adquirir conhecimento.  A vida nos impõe, cobra, nos empurra às adversidades, para que tenhamos sempre a oportunidade de aprender.  Mas tudo parece ser em vão, pois preferimos esperar que venha a tribulação e depois o desespero.
Pra finalizar: Nossa mente não cria soluções do nada.  Ela se vale do que já possuímos previamente.  Quando bons alunos da escola da vida, a mente (como fiel e eficiente servo e secretário), faz uso de tudo que aprendemos e na justa medida nos promove o equilíbrio necessário e nos ajuda a resolver qualquer conflito ou problema que surja em nossas vidas.  
Definitivamente, somos pelo o que somos.

                                                                         Amadeu Epifânio

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