O SOL É DE TODOS.
Prezados amigos, o mundo está em constante mudança e transformação. Até nós, nascemos com transformações, como vir à este mundo com transtornos bipolares entre outros.
Andei lendo um bocado sobre isso, com depoimentos de pacientes de um lado e do outro, os médicos (como psiquiatras). Houve alguns pontos que foram até repetitivos nas literaturas que eu li, como por exemplo, o bipolar que têm acompanhamento médico e toma corretamente as medicações prescritas, podem levar uma vida tão normal quanto os outros. Há também o que se acham curados e abandonam o tratamento por conta própria, sem orientação médica (o que é errado).
Há uma série de controvérsias e dúvidas à respeito do TB, como por exemplo, como certificar-se de que o medicamento é mesmo o correto e o mais adequado ao seu quadro ? Como saber (além dos efeitos colaterais) se a dosagem está quantitativamente dosada ? Muitas vezes, achar o médico ideal, capaz de passar segurança ao paciente, quanto acertar no tratamento, mais parece uma loteria.
É preciso, contudo, relevar alguns pontos, antes de pensar em abandonar o médico e o tratamento (o que não é a atitude correta). Sendo o transtorno bipolar um diagnóstico comum à muitas pessoas com o mesmo problema, a probabilidade de que seja peculiar à cada um, é muito grande, o que dificulta acertar de pronto, tanto o remédio quanto a dosagem.
Somente após inúmeras tentativas (sem sucesso) de troca de remédios ou de dosagens, é que se pode pensar em trocar de médico (psiquiatra) ou pelo menos obter uma segunda opinião sobre a exatidão na prescrição, em função do seu diagnóstico. Sugere-se que se faça uma nova anamnese (ou exames laboratoriais, conforme o caso), à fim de se certificar-se do diagnóstico e aumentar as chances de se indicar o medicamento ideal e certeiro para o seu caso. Fale com clareza ao médico sobre os sintomas.
O que não se pode fazer em hipótese alguma é desistir e abandonar o tratamento e ainda querer ter uma vida normal. As tentativas frustradas servem apenas como termômetro para saber que o médico ainda não acertou na indicação (e não razão de desespêro). O paciente também pode ajudar no tratamento, aprendendo a conhecer melhor o problema que têm, prestando mais atenção nas suas reações, decorrentes da bipolaridade e em função também dos efeitos colaterais de cada medicamento que toma e à que horas, para discernir qual efeito colateral (positivo ou não) de cada remédio e em que momento eles ocorrem. Isso pode ajudar o médico numa prescrição mais precisa.
O Sol é de todos. Todos têm o direito de viver bem e ser feliz e ninguém pode ser privado disso, seja na vida social, familiar ou profissional. Famílias têm que ajudar (pela manutenção da sua harmonia e afetividade), na busca por um bom profissional médico (psiquiatra) e também quanto a ajudar na manutenção do tratamento. Evite embarcar junto com o bipolar na alteração de humor, respondendo-o na mesma intensidade. Não revide nem deboche, ajam com calma e serenidade, pois as palavras do bipolar, bem como a forma de expressá-las são patológicas e não, ofensas pessoais.
Viver bem é Possível ! – Projeto Conscientizar
Amadeu Epifanio - Idealizador