Projeto VIVA +

terça-feira, 28 de agosto de 2012

MÊDO – UM FREIO DE MÃO PUXADO NA DIREÇÃO DO DESCONHECIDO.
 
O mêdo, antes de qualquer coisa, não é um sentimento, mas uma reação natural de defesa da mente, em relação ao corpo que o conduz, diante de uma aparente ameaça ou risco iminente.  Um perigo que muitas vezes não é real ou não tão grande como se imaginava, apenas teve seu tamanho ou dimensão aumentada, como uma espécie de freio, pra que não fôssemos com tanta “sede ao pote”.
Evidente que o mêdo às vezes, apresenta-se com uma variação de intensidade até muito elevado, podendo causar pânico em alguns momentos, como ficar preso dentro do elevador ou em lugares fechado e com muita gente.  De qualquer forma, pode significar apenas o receio pelo desconhecido, ou seja, ficar centrado demais no evento, impedindo de obter um equilíbrio emocional, suficiente para pensar e tomar uma atitude racional e sensata, ainda que seja apenas, esperar.
O medo pode ser psicológico, ou seja, oriundo de um fato ocorrido em algum momento no passado ou quem sabe, herança genética de alguém que tenha vivido uma experiência ruim.  De qualquer forma, investigar origem pode significar uma boa terapia de enfrentamento do problema. O que não se pode fazer é alimentá-lo (sempre evitando), mas avançar um pouquinho de cada vez.
Não devemos tomar o medo como uma algóz na nossa vida, mas usá-lo como medida de prevenção, para atitudes que queremos tomar.  Não ter medo é que é ruim e também perigoso, pois nos deixa convencidos demais, acreditando que nada acontecerá conosco(...).  Não importa o grau de mêdo que se tenha, ele apenas avisa (às vezes de forma exacerbada), que devemos ter um pouco mais de cautela nos passos que daremos numa certa direção.
Nunca é recomendado alimentar o medo, pelo contrário, tomar as medidas necessárias para que, aos poucos se ande na direção do enfrentamento.  Procure sondar sobre o seu medo, as características e desafios que ele te impõe e comece a pensar nas brechas que ele dá, pois um medo nunca é completo, se não oferecer uma falha por onde podemos vencê-lo.
Um atleta olímpico, antes de ganhar sua primeira medalha, ele precisa vencer seu maior desafio, que não é seus concorrentes, mas o relógio.  À cada nova tentativa, novos milésimos de segundos são ganhos, à caminho da marca que o levará à competir por uma medalha.  Como vê, não se vence uma batalha da noite pro dia, mas se não der ao menos, um pequeno passo na direção, não conseguirá nem sonhar com sua maior conquista: vencer o medo.  Esta será sua maior medalha.
Agora, existe um grande técnico que poderá ajudá-lo(a) em seu objetivo.  Basta apenas se aproximar, se apresentar, contar sua história, seu desafio e seu propósito.  Deus está esperando por você já à algum tempo, vai e aceita um conselho:  Não tenha medo do medo.  Pode parecer um leão de chácara, mas é manso.  Viver bem é Possível !  Acredite.
Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar  -  Somos pelo o que somos.

domingo, 26 de agosto de 2012

EXISTE UM CRITÉRIO PARA ESCOLHA DE NAMORADOS OU PARA FICAR SÓ ?


Relacionamentos duradouros ou rápidos demais, amorosos ou ásperos, ter alguém ou ficar só.  Como saber se estamos com a pessoa certa e se esta pessoa oferecerá o que espero dela ?  Porque decidimos primar pela frase “melhor só que mal acompanhado” ?

Fazer escolhas é sempre um processo difícil.  Pior ainda quando nos frustramos com a pessoa que escolhemos ou quando essa frustração vem muito tarde.    Existe um culpado ?  Não.  Não existe diretamente um culpado, exceto quando se deseja conscientemente ficar com uma pessoa por algum outro interesse que não o afetivo, como financeiro ou provocar ciúme em alguém.

Agora, respondendo a pergunta do título, sim, existe um critério que nos faz escolher as pessoas com as quais desejamos nos relacionar ou mesmo para uma simples amizade.  Existem, na verdade, dois tipos de critérios.  O consciente e o involuntário.

O consciente nos permite fazer uma melhor escolha e não nos deixar levar apenas pela boa aparência ou por uma boa lábia.  Ele consiste em quatro etapas, que geralmente são seguidas de maneira natural, mas que, por razões incontidas no processo involuntário, acabamos por pular alguma dessas etapas.

Geralmente, nos aproximamos de uma pessoa por sua beleza, primeiramente facial, em seguida a beleza corporal.  Vencida essas duas etapas, vem a terceira, onde se percebe a cultura e a postura da pessoa.  Seu jeito de ser, se expressar e a forma como conduz uma conversa.  A quarta etapa chega à ser um semblante da terceira, que é o lado interior da pessoa.  A intenção escondida e incontida, mas que se reflete (quando não interfere) no lado exterior.  A pessoa pode dizer o que quer, mas não consegue esconder o que realmente sente ou deseja.

Parecem passos banais, mas nos ajudam no processo de seleção, para que não venhamos à nos frustrar e nos entristecer e pior, nos sentir culpados pelas escolhas que fazemos e que muitas vezes não tivemos culpa direta, em razão do nosso lado involuntário, que chega à ser muitas vezes o nosso “carrasco” nas escolhas que fazemos.

Esse lado involuntário interfere nas escolhas que fazemos, porque leva em conta a médio-aritmética da nossa vida até o presente momento em que olhamos para uma pessoa, com o desejo de conhecê-la.  É um processo perigoso, porque muitas vezes nos leva à satisfazer apenas nossa carência momentânea, não desejando realmente ficarmos com aquela pessoa por muito tempo.  Depois bate o remorso e a falta de coragem de dizermos “não” à pessoa e acabamos por arrastar aquela relação por mais tempo do que se esperava.  Em outras vezes é a pessoa que não aceita o fim do relacionamento, causando constrangimento, quando não um risco à própria vida.

Quando conhecer alguém, procure primeiro seguir os 4 passos e em seguida, tenha certeza de que aquela pessoa não esteja apenas suprindo uma carência momentânea.  Comece uma relação sempre por uma boa amizade, não tenha pressa em firmar um compromisso. 

Respeite primeiro à si mesmo(a), à tua vida e aos teus sentimentos, pois são eles que influenciarão na tua decisão de ter alguém, de firmar um compromisso e de se casar.

Viver bem é Possível !   Somos pelo o que somos.

Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar

domingo, 19 de agosto de 2012

GOVERNO ACHA QUE ESCOLAS PRECISAM DE MAIS ATRATIVOS PARA OS ALUNOS.
                        Estava com o rádio ligado esta manhã, quando ouvi a notícia que as escolas precisariam estar mais estruturadas, para oferecer mais atrativos para os alunos, pois que o desempenho escolar do ano passado para este ano manteve-se no mesmo baixo índice de rendimento.   Não vou me ater à números, porque o que interessa é a notícia em si.
O que acontece na verdade é justamente o oposto, isto é, o que o Estado (através das prefeituras e governos estaduais) considera como atrativo para atrair a atenção dos alunos no aprendizado, acaba sendo mais uma distração, pois que melhor atrativo para um ser humano senão o conhecimento?
Se me perdoarem a sinceridade, atrativos é só o que os aluno têm hoje e que acabam querendo levá-los para dentro da sala de aula, como acontece hoje com os celulares (sofisticados).  O problema maior não é criar atrativos para os alunos, mas convencer os pais à parar de presentear os filhos, indiscriminadamente, fazendo-os consequentemente, perderem o interesse nos estudos.
Um fator precedente à isso é a escassez de uma convivência familiar mais próxima e mais afetuosa, dada a gama de responsabilidades de trabalho dos pais (quando existe), fazendo com que se tornem mais ausente com os filhos.  Com o intuito de tentar compensar a ausência, partem para a pior das estratégias, ao satisfazerem os desejos dos filhos, desejando as mesmas coisas que os amigos têm, para continuarem à fazer parte do grupo.
O que os pais nem desconfiam é que ao fazer isso, podem estar promovendo neles o desinteresse ainda maior pelos estudos e o afastamento gradativo do convívio familiar, em razão de uma atenção quase que exclusiva com o celular, com o computador, com os amigos, menos na escola. E por uma razão simples: até mesmo o grupo de amigos da escola não compartilha o mesmo interesse nos estudos e pelos mesmos motivos, qual seja, “os atrativos”.
Porque que é que no interior da maioria dos estados (qualquer um) o rendimento escolar é mais elevado?  Porque lá não existe um poder aquisitivo mais elevado, capaz de fazerem os pais ficar presenteando os filhos à todos momento, mesmo com notas ruins (se é que olham os boletins).
Se essa postura não mudar o quanto antes, o que se espera é que as escolas, num futuro próximo, fiquem obsoletas e virem coisa do passado, pois que as lições que as crianças passarão à aprender, são as que elas verão nas telas dos celulares e dos computadores, fora os dos amigos.  Eu só fico imaginando como será o dever de casa.
Somos pelo o que somos (e pela formação que damos).
Viver bem é Possível !  -  Projeto Conscientizar
Amadeu Epifânio - Idealizador
Contatos: (0xx21) 6742-0694 - E-mail: epifaniodg@hotmail.com

sábado, 18 de agosto de 2012

TUDO QUE PRECISAMOS JÁ NOS FOI DADO.

Porque temos sempre a impressão de não termos aprendido tudo que precisávamos, para que se evitasse o sofrimento pelo qual passamos ?  Em que momento da vida essa informação nos faltou e de quem deveria ter vindo ?  São perguntas que talvez nunca tenhamos respostas.  O que nos é mais prudente fazer hoje, não é ficar cobrando dos outros o que nos faltou mas sim, ir em busca do que nos falta para sermos felizes.
Sofrimento nem sempre é escolha, porém as formas de o aliviarmos sim, são tão inúmeras, que nos permite inclusive fazer escolhas (quase sempre erradas).   O mundo evolui, as informações mudam com uma rapidez incrível, deixando-nos cada vez mais confusos.  Não podemos acreditar no que é inconstante e muda toda hora, mas sim naquilo que não se altera com o passar dos anos e que nos pode ser útil em qualquer momento que nos for oportuno.
Deus já nos favoreceu de forma única e vitalícia, com dez regras que por si só, já seriam suficientes para termos uma vida plena.  Mas infelizmente para nós (e pra tristeza de Deus), essas regras quase nunca foram obedecidas, se não, da forma contrária, quando os homens matam por prazer, vingança ou rivalidades de toda sorte;  fazem imagens de personagens que nem deveriam ser lembrados e, quanto à não levantar o nome de Deus em vão... “Pelo amor de Deus, né ?”.
Muitos de nós procuram através da fé, tentar ouvir o que Deus têm para nos dizer diante de oportuna tribulação, mas falham na tentativa e partem para soluções que estão mais ao alcance e de forma mais conveniente inclusive, como jogos de Tarô, búzios, cartomantes, astrologia, entre muitos outros.
São muitas as formas de conter nossas dores (inofensivas e até nocivas) porém, nossas escolhas não se valem apenas de condições para obtermos, mas sim dos valores e conceitos que preservamos em relação à nós mesmos e à Deus (já que estamos aqui neste mundo por causa dÊle), para cumprir determinada missão.  Deus nos deu os seus mandamentos para que respeitando-os, pudéssemos cumprir nossa missão sem sofrimento (como fator quase condicional), exceto se não, por oportuna necessidade de amadurecimento espiritual, para nos colocar novamente, no caminho que nos foi predestinado.
Não existe outra forma para sermos felizes ou viver de forma plena, se não com a presença de Deus em nossas vidas.  Não pense que Êle está tão longe assim de você, mas certamente essa proximidade seria muito mais produtiva se sua cumplicidade fosse bem mais próxima.  Deus, lá do alto, vê apenas uma floresta de cristãos ou religiosos, sem ver ao menos uma única árvore em evidência, para que pudesse chamar de filho com maior orgulho.   No momento que você o trata também como um Pai, conversando e não somente pedindo (como os outros apenas fazem), Deus o atenderá muito mais rápido que os demais (muitas vezes até, sem você precisar pedir).  Simplesmente porque Êle já te conhece.
Você já perdeu tempo demais nessa vida, longe de Deus e da sua missão.  Não penses que as habilidades que possui são méritos exclusivamente seus, porque Deus o favoreceu com eles, para utilizares na missão que lhe foi predestinada, antes mesmo do teu nascimento.  Apenas aceite, que Deus o porá diante das obras que tens de fazer. 
Essa é a verdadeira essência para a verdadeira felicidade:
“Ser e tornar-se útil ao seu semelhante”.

                                                          Amadeu Epifânio

Somos pelo o que somos -  Viver bem é Possível !

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haverá algum para indiciá-lo à alguém que precisa.

sábado, 11 de agosto de 2012

NÃO PASSE A VIDA GUARDANDO CUPINS EMOCIONAIS.

Nossa vida é repleta de toda sorte de experiências e emoções.  Por mais que evitemos, não podemos escapar, porque o sofrimento (seja ele qual for), é inerente ao ser humano, como parte do processo do seu amadurecimento espiritual.  O difícil é admitir isso. rsr

Além do fator espiritual, existe também o lado humano, carnal, em que as experiências são sentidas de forma mais expressiva, intensa e dolorosa, resultado da sua vivência ao longo dos anos.  Dores e sofrimentos contínuos, muitas vezes, são reflexos da falta de uma cultura que deixamos de experimentar ou conhecer, já nos primeiros anos de vida e que para muitos, se perpetua ao longo de sua juventude e adolescência.
Mas existe ainda um outro fator de risco e que talvez seja o maior algóz que leva as pessoas às suas perdições, como alcoolismo, dependência química, delinqüência, entre outros.  Sempre que nos envolvemos num conflito, experimentamos sentimentos momentâneos como raiva, tristeza, decepção, frustração, entre outros, dependendo do episódio e de cada pessoa envolvida.
Mormente são situações que se convergem para desfechos, ou pacíficos ou suspensos (quando o conflito não se resolve na hora).  Seja qual for o desfecho decorrente de uma discussão e, por mais que os envolvidos se confraternizam no final, sempre fica armazenado na mente este episódio, como parte de um banco de dados de experiências, que serão sempre e oportunamente utilizados pela mente, como fator de referência, com o propósito de se prevenir episódios futuros e semelhantes.
O grande problema (e objeto deste texto), é quando este “banco de dados” tem mais episódios negativos que positivos guardados, quando então eles deixam de ser fator de referência e passam à interferir sobre o consciente da pessoa, minando e alterando o seu estado de humor e equilíbrio emocional e muitas das vezes a própria pessoa nem desconfia porquê anda chateada ou mesmo irritada, consigo mesmo e com os outros.
E o grande perigo está justamente nesse angustiante e persistente mistério, isto é, sentir-se diferente do habitual, mais triste, mais irritado, mais impaciente e não saber por quê.  Estas dúvidas, quando ocorrem, costumam levar as pessoas para atividades que lhe tragam prazer mais rápido, quase que de forma forçada e com a mesma intensidade do que está sentindo.  É quando começa a sair mais, ir às baladas, fuma mais, bebe mais (ou começa os dois) e continua da mesma forma, mais a ressaca.  Quando não faz pior(...).
Quando não é só esse acúmulo de episódios guardados (involuntariamente pela mente), são também, sentimentos que a pessoa guarda conscientemente consigo, como decepção (por alguém), raiva, frustração, ressentimentos, entre outros, o que só piora ainda mais, pois acumula as duas coisas.  Como uma pessoa dessas pode querer paz na sua vida ? quando está sendo metralhada por dois tipos de influência e pesada.
Guardar sentimentos negativos, é como aprisionar feras em gaiolas, ou seja, elas estarão sempre rugindo o tempo todo.  Acha que consegue levar isso por muito tempo ?  Boa sorte.
Somos pelo o que somos (não se esqueçam disso).

                                                Amadeu Epifânio

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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

JUSTIÇA   
SENTIMENTO QUE MOVE E NORTEIA O CAMINHO DOS HOMENS.    
                    O que entendemos por ser justo ou agir com justiça ?   Para responder à esta pergunta é mister conhecer primeiro o conceito que temos por justiça.   Temos interpretado o termo justiça, mais por nossa conveniência e necessidade do que por um conhecimento mais aprofundado sobre o tema.  Este raciocínio tem levado pessoas a agirem de forma precipitada, quando não egoísta, chamando para si uma justiça que satisfaça apenas suas conveniências momentâneas.

O significado real de justiça, que se converge para um sentimento coletivo, ao mesmo tempo que igualitário e equacionado, de natureza benéfica (ao menos para o que deveria ser para uma grande maioria da população), têm gerado interpretações destorcidas e contraditórias ao que deveria ser seu real propósito e pelo qual deveria reger a postura de todo cidadão.  

Contudo, o que vemos, são paradoxos dominando o paradigma.  Pessoas fazendo justiça com as próprias mãos; a justiça judiciária tendendo mais para detentores de maior poder econômico, enquanto que os menos afortunados, já descrentes, esperam ver um dia essa tal justiça honrar o legado que a mantinha cega diante das diferenças sociais e econômicas;  Uma justiça judiciária que não dependa apenas de leis novas, mas que aplique as já existentes com maior rigor e que sua hermenêutica não permita injustas dualidade de interpretações.  

Fazer justiça não significa apenas condenar à um em detrimento de outro mas, certificar-se que o que está sendo julgado e decidido, satisfaça as exigências do bem comum, que é o de estender à todos, os mesmos direitos que hoje prevalece apenas sobre as classes mais ricas da sociedade. 

O caso da saúde é um exemplo.  Porque manter um triste legado, que é o de associar saúde pública precária com população de baixa renda ?  E pior: manter o estigma, sempre, de que serviços de saúde pública é sempre o pior e também o mais degradante, entre todos os serviços públicos oferecidos pelo estado e município.  Onde é que existe justiça e ainda por cima social, neste calvário, onde, por ironia do destino, o doente só arranja vaga enfim, quando bem acomodado, mas no leito de um necrotério ?  

Justiça pode ser:  base de ensino universitário, princípios do advogado, filosofia jurista, propósito maior do nosso sistema judiciário, entre outros.  Justiça só não pode ser: justificativas para vinganças, invejas, egoísmos, ganância, etc.  Justiça é ícone: jargão para ser usado somente quando oportuno, necessário, justo, equacionado e correto.

Universidades de Direito precisam equalizar mais o significado de justiça, convergindo-o para pensamentos mais humanitários, distributivos (não individualistas); mais imparcial e menos preconceituoso; mais socialmente abrangente e não servindo melhor à quem pode mais.  Somos responsáveis pelo presente que vivenciamos: bom ou ruim, justo ou injusto; e também por um futuro que se forma mais por conseqüência dos nossos atos do que por princípios.    
Enfim, somos...pelo o que somos.   E quem não é ?

                                                                                             Amadeu Epifânio


terça-feira, 7 de agosto de 2012

QUANDO A PROXIMIDADE É MAIS DISTANTE DO QUE SE IMAGINA.
 
É sempre difícil para os pais ou responsáveis, lidar com jovens e adolescentes em situação de visível transformação de conduta.  Um mistério agora que precisa ser desvendado, se quisermos vê-los novamente felizes.  Situações como estas causam sempre um nó na família, que quase sempre não sabe como agir nessas horas, partindo sempre para ações práticas, como castigos, broncas, palmadas e a outras ações que só fazem piorar o problema.

Comportamento desta natureza, na maioria das vezes, está relacionado direta ou indiretamente com a própria família, quando esta negligencia ou passa despercebido, momentos difíceis pelos quais os filhos estejam passando (emocionalmente ou psicologicamente), ou ainda quando eles assumem uma postura, decorrente de um momento de incerteza, gerado por algum tipo de divergência ou conflito entre os pais.  Nessas horas, alterações de conduta ou rebeldia podem indicar que a criança ou o jovem sente-se insegura com algum fato novo ou recente.
Outra provável causa já tem um aspecto duradouro, aonde o jovem vai acumulando incertezas ao longo do tempo, em razão da persistência e constância de um problema familiar ainda existente ou pela falta de sensibilidade dos pais em compartilhar com os filhos, problemas ou decisões que eles estejam passando ou vivendo, sem o consentimento ou participação deles nesse processo, o que os deixa pensar que estão sendo ignorados e desprezados em seu próprio lar.
A conduta dos filhos é sempre um reflexo da médio-aritmética da vivência deles no decorrer de certo tempo.  Assim como eles podem estar reagindo negativamente à uma possível e duradoura instabilidade familiar ou conjugal, pode se estender também, por certo tempo, a mudança de conceito deles, pra melhor, em relação ao problema, quando da tentativa de se reverter o quadro.
É preciso lembrar que rebeldia quase sempre é uma atitude involuntária, relativo à um processo de auto defesa da mente, frente à uma situação de perigo, gerado pela sensação de insegurança, em razão da ameaça da falta de assistência (advinda dos pais).   Quanto mais tempo a criança ou o jovem viver essa insegurança, mais graves e agudas poderão ser suas reações de auto defesa.  Quanto antes estabelecer nos filhos o seu padrão de conduta habitual, mais fácil será para os pais, identificar com rapidez essas alterações de conduta e corrigi-las em tempo hábil.
Mudanças de postura, rebeldia, alterações constantes de humor, podem também indicar a presença de algum tipo de transtorno bipolar, afetivo, ansiedade ou hiperatividade (entre outros), o que irá requer a visita, o quanto antes, à um profissional, à princípio, psicólogo.  Seja como for, rebeldia, alterações de humor, não pode passar batido e necessita o quanto antes, da devida atenção.


                                                  Amadeu Epifânio

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domingo, 5 de agosto de 2012

De que tamanho enxergamos os nossos problemas ?
                       A gravidade (ou tamanho) do problema começa à medida que diminui minha incapacidade para entender, aceitar, administrar ou reprimir as adversidades, quando elas aparecem (não importando sua origem).  Quantas vezes, tudo que precisamos é apenas suportar (como se fosse pouca coisa), a ausência de alguém que partiu ou que ainda não veio ou que insiste em tornar-se ausente, mesmo esbarrando naqueles que o ama. 
                     
Nossa capacidade ou habilidade para lidar com os problemas aumenta quando temos a iniciativa de buscar, externamente, respostas ou soluções, quando nosso intelecto não dispõe de recursos próprios.  Externamente, não significa nada que o deixará ainda pior, mas que com certeza o(a) ajudará a suportar ou administrar o sofrimento.  Evidente que estou falando de Deus (e de quem mais ?).

O aspecto religioso vai desde o mero conhecimento da doutrina até uma cumplicidade mais próxima com Deus, através do diálogo com Êle. E que melhor oportunidade temos para isso, senão nossas dificuldades, dores ou sofrimentos ?
O que estou dizendo e afirmando é que o enfrentamento se dá sempre de dentro para fora.  Somos nós, a nossa ótica e as nossas limitações que enxergam o problema no tamanho que achamos que somos capazes de resolver ou enfrentar.  Achamos grande porque nos sentimos sozinhos, porque ninguém nos ajuda (não é assim ?).
Devemos nos conscientizar de que nunca estivemos realmente sozinhos, porque Deus nos assiste já, desde a nossa concepção.  Nós é que devemos nos aproximar mais de Deus, nos tornarmos mais amigos, filhos e quem sabe até profetas, para compartilhar com os outros o testemunho das proezas e graças que tu receberás quando VOCÊ estabelecer a tua aliança com Êle (e não somente o contrário).  Pare de achar que as coisas estão pretas. 
Estabelecer essa aliança é como limpar as lentes dos óculos do nosso discernimento e passar a enxergar os problemas num tamanho muito mais acessível de enfrentar e resolver.  A saudade é grande ?  Deus conforta.  Bateu o desespero ? O Pai ajuda.   A palavra chave é confiança, que se resume em Fé, mas que não pode ser da boca pra fora, mas do coração pra dentro...da mente, porque Deus é quem verá primeiro a provação e te dirá como terás de fazer para resolver e contornar ou confortar um coração que chora.
Já experimentei muitos tipos de problemas e sofrimentos, que certamente vocês chamariam de insuportáveis; que para mim quase foi, não fosse o apoio, o conforto e os conselhos de Deus, meu Pai, em todos esses momentos, que me deixam sempre de pé, pra que eu não seja surpreendido por novas adversidades e o que é melhor: poder compartilhar isso agora com todos vocês.   Lembrem-se: Somos pelo o que somos.

                                                                         Amadeu Epifânio

Viver bem é Possível !  -  Projeto Conscientizar

Somos pelo o que somos.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

NÃO SOMOS INDIANA JONES
                        O ser humano é mesmo uma jóia rara, passa a vida procurando relíquias que acha que não tem e enquanto procura, vai pondo de lado às que possui, enfraquecendo as relações que porventura tenha com elas.
Muitos ainda não perceberam, mas são detentores de algumas raridades, cuja as quais só se dão conta depois que perdem.   Não é sempre assim ?  Essas relíquias estão sempre sob a nossa guarda, mas não sob a nossa proteção, pois como sempre achamos que não temos nada ou que o que temos é insuficiente para suprir nossa carência ou vaidade, a tendência é irmos perdendo contato com as jóias que temos em “casa” (no sentido ambíguo da  palavra).
Mas afinal, de que jóias e relíquias estamos falando ?  Essa incógnita só cabe à vocês responder, pois, o que eu tenho, são valores que eu atribuo como sendo relíquias, das quais não abro mão e nem saio por aí procurando outras.  Agora, cabe à cada um abrir o seu baú (olhar um pouco para dentro de si e da sua vida) e ver o que você já tinha e que ainda fica perdendo tempo (da vida) à procura de mais e supérfulos.
Esses nossos tesouros estão criando traças pela falta de atenção e trato.  Eles têm um efeito retrógrado, isto é, nós é que perdemos o nosso valor para eles, pois certamente, em outras mãos, ele receberíam o devido valor que merecem.
Algumas relíquias estão incorporados em nós, mas ainda sim, quase nos desfazemos dela.  Nosso espírito precisa do nosso corpo.  Nossa família, pais, filhos, netos, precisam de nós e não podemos nos dar ao luxo de desperdiçarmos essas relíquias,  trocando-as pela dependência do álcool, das drogas, do jogo ou por conveniências e vaidades próprias.
Relíquias são às quais atribuímos valor específico, mas nossa habilidade como ourives também pode falhar e não darmos aos bens que temos, o valor que lhe é devido.  Sendo assim, necessitamos fazer uma reciclagem para reaver essa preciosa habilidade, para não nos arrepender por tesouros que perdemos, por achar que não valiam tanto.
Essa habilidade ou característica, pode vir lá do fundo da alma, imerso em nossos pensamentos, em razão das nossas experiências vividas, que nada mais é do que um treinamento involuntário para aprendermos à dar valor ao que merece valor e aprendermos à deixar de lado, “falsos metais”, que nada acrescentam à minha vida, além de me fazer perder ou diminuir os bens verdadeiros que ainda tenho.
Aprenda com Deus.  Ninguém melhor do que Êle para nos ensinar a valorizar as “prata da casa”. 
                                                     Amadeu Epifânio

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