NÃO
DESEJAMOS AS DROGAS... ELAS SÃO DESEJADAS POR NÓS.
Ainda
paira pela consciência de uma grande maioria, que as drogas são produto de
nossas escolhas que fazemos de forma consciente. Doce ilusão.
Triste utopia. Eu vou ainda mais
longe, quando digo que nem é preciso muito para que nossa mente faça esse tipo
de escolha errada, o que se confunde com o senso comum de que nós é que
escolhemos.
Eu
já havia dito em outros artigos aqui deste blog, de que somos parte de duas
metades de nós mesmos. Existe o lado
consciente, que está lendo agora este artigo e existe o lado emocional, que
fica dentro de nós, uma caixa de pandora cuja qual nem desconfiamos do seu
conteúdo e que de lá (de dentro de nós) sai o resultado de tudo que somos e
fazemos do lado de fora.
Comentei
também, nos artigos mais recentes, de
que nossa mente seria como um liquidificador, à processar tudo que entra dentro
de nós, com tudo que já está dentro de nós e o resultado é semelhante ao sabor
final de uma vitamina. Se amargo, é
porque não colocamos dentro do copo, subsídios úteis e saudáveis que nossa
mente utilizaria para conter nossos momentos de desconforto emocional, leves e
graves.
Nesses
casos, quando a mente não encontra dentro de nós estes subsídios (como à Deus
por exemplo), resta então começar à procurar do lado de fora nosso, o que
estiver ao seu alcance para atender à nossa demanda de tristeza, raiva,
angústia, desespero, etc. Porque uma
coisa é certa, sempre uma parte de nós, que funciona como administrador do
nosso emocional, atenderá os nossos impulsos, nunca o deixará de atender e
sempre fará uso do que estiver, primeiramente, dentro de nós, como nossa
formação, relações familiares, nosso caráter, nossa religiosidade, concepções,
enfim, tudo.
Havendo
subsídios de qualidade, as escolhas que fizermos inconscientemente, serão as
melhores possíveis, aquelas que irão promover o nosso bem estar e também o
nosso equilíbrio psíquico. Não havendo,
as escolhas feitas por nossa metade interior, serão as piores e as menos
saudáveis, como cigarro, álcool, maconha, más companhias, outras drogas e por
aí vai. É como um carro movido apenas à
gasolina. Podemos no máximo colocar uma
gasolina aditivada que ele ainda vai rodar.
Mas se ao invés disso, acharmos que ele poderá rodar com álcool, diesel,
cachaça ou água sanitária, ele começará a engasgar e parar.
Somos
movidos pela missão de proporcionar o bem aos nossos semelhantes e esta missão têm
sido negligenciadas e nos colocado à deriva, sempre à mercê de tudo que
acontece, sem que estejamos preparados para lidar com as adversidades. Com esta missão em foco, dificilmente nossa
mente fará escolhas erradas, porque todas nossas ações se convergirão para este
propósito, nos mantendo distantes de ameaças como as drogas.
Há
muito que fazer em pró de muitos que esperam por nossa ajuda e de várias formas,
como famílias que esperam pela ajuda de ver seus filhos longe da ameaça das
drogas ou da dependência delas e também do álcool. Por causa de uma formação insuficiente que
deveria vir dos pais, a mistura final que sai da mente dos nossos jovens, têm sido a
mais amarga possível, levando-os para destinos cada vês mais dolorosos e
cruéis.
“Somos
pelo o que somos” e “Nada incomoda até que nos incomoda”. Reflitam sobre essas frases e vejam como elas
se adaptam à vida de vocês e, em relação aos filhos.
Amadeu
Epifânio
Projeto Conscientizar
Viver bem é Possível !