TRANSTORNOS
PSIQUIÁTRICOS – DOIS SINTOMAS, MESMO REMÉDIO.
Existe hoje uma infinidade de
transtornos psiquiátricos, residentes em pessoas de idades muito variadas, que
vai desde crianças, passando pelos jovens, chegando à fase adolescente e, em
muitos dos casos, arrastando-se para a fase adulta, estando ou não em
tratamento.
Sintomas, manifestações, salvo alguns
casos e dada a gama muito variada de tipos de transtornos, fica difícil
determinar de imediato e com precisão o tipo de transtorno e se o mesmo ainda
está em comorbidade com outro, ou seja, se o paciente é portador de dois ou
mais tipos de transtornos, o que dificulta, mas não impossibilita o tratamento,
muito menos de vir à ter uma vida normal, tanto social quanto familiar.
Muitos tipos de transtorno têm fundo
psicológico que, por sua característica inconsciente, dificulta o entendimento
sobre o que está passando e leva seu portador à adquirir manifestações
involuntárias e até certo ponto, permissivas, relutando vir à submeter-se à
tratamento, considerando estar ele, no controle de suas ações.
Este tipo de manifestação intriga os
parentes mais próximos, considerando que ele (ou ela) esteja negligenciando sua
própria doença, com sérias chances de agravamento. Na verdade, (conforme já dito antes) é a
capacidade da mente em transformar traumas em formas de vida alternativa,
objetivando “bem estar e subsistência”.
Anorexia, bulimia, TOC, entre outros, são exemplos, neste caso
específico.
Por outro lado, existem sintomas em que
tal habilidade não se manifesta, onde o paciente mantém-se lucidamente presente
e, portanto, consciente do problema que o atormenta, sem vir à fazer uso de
qualquer forma de vida ou recurso alternativo, com o propósito acima descrito,
vivenciando conscientemente, as manifestações decorrentes do seu transtorno
específico, tanto voluntária quanto involuntária (embora consciente).
Ambos são pacientes psiquiátricos, embora
o primeiro caso necessite ainda de auxílio psicológico, tanto ou mais que o
segundo paciente, que não teve seu transtorno transformado em forma alternativa
de vida, não significando, contudo, que tanto um quanto outro, tenha sua
condição mais ou menos grave, pois ambos estão sujeitos ao mesmo tipo de
tratamento psiquiátrico e os mesmos efeitos colaterais da medicação.
Entre os transtornos que não sofrem esta
transformação estão os relacionados à fobias, síndromes de pânico, transtorno
afetivo bipolar, ou seja, transtornos em que o paciente mantém o conhecimento
sobre o seu problema neuropsicoafetivo, muito embora, sozinho (sem o devido
tratamento) pouco ou nada, possa fazer à seu favor.
Todo comportamento, considerado como
irregular aos seus hábitos normais, deve ser investigado junto à um psicólogo
que, se diagnosticado o transtorno, deve ser encaminhado o mais rápido possível
à um psiquiatra, para dar início ao tratamento, para que não venha ter sua vida
social, profissional ou familiar, comprometida.
Transtornos psiquiátricos não é vírus,
não se pega por aí e, portanto, quem possui não tem culpa em adquiri-lo e que,
em razão disso, merece toda atenção, respeito e paciência. Quanto mais seu portador (e cuidadores) tiver
conhecimento sobre o seu problema, mais fácil poderá controlar ou conviver, com
os sintomas e manifestações e, junto com a medicação, poderá ter uma vida
normal.
Deus é sempre uma grande companhia,
tenha sempre Êle consigo, compartilhe seu problema e junto com Êle, encontrarás
o equilíbrio necessário para seguir em frente.
“Não procures
saber o que excede a tua capacidade/
E não especules o
que ultrapassa as tuas forças/
Mas pensa sempre
no que Deus te mandou e/
Ns muitas obras
suas, não sejas tão curioso.”
(Ecles.
3, 22)
Amadeu Epifânio
PROJETO CONSCIENTIZAR – VIVER BEM É
POSSÍVEL !
Corrigindo Passos para um Caminho
Seguro.