QUAL SEU TIPO DE DEPRESSÃO ?
Existe
uma diferença muito peculiar entre depressão comórbida (que é a decorrente de
outro transtorno) e a depressão por transtorno (não comórbida).
Alguns
alegam ter momentos de ansiedade, outros chegam à ser agressivos. Isso existe de fato, mas não são sintomas da
depressão e sim, o contrário, isto é, são sintomas da abstinência da depressão, que é influência inconsciente dos sintomas verdadeiros da depressão. Estes fatores são bastante comuns, mas apenas
na depressão por transtorno.
Os fatores (entre
outros) são:
. Humor depressivo ou de angústia.
. Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as
coisas.
. Incapacidade de sentir prazer em atividades antes consideradas
agradáveis.
. Desinteresse, falta de motivação e apatia.
Pessoas
não sofrem por terem depressão (ou outro transtornos), elas sofrem por não entender
o que se passa consigo. Por não entender
não aceita, por não aceitar não tolera, por não tolerar permite o retorno da
fase depressiva, comandada pelo inconsciente, cuja fase se estenderá até a nova
abstinência e assim por diante.
O divisor
de águas que separa o controle do estado
consciente do inconsciente está no grau de tolerância para suportar dores e
sofrimentos. Enquanto pudermos dispor de
subsídios para poder mantermos o controle emocional, não sofreremos influência
de crises inconscientes. Para isso
existe Terapia Cognitiva, alternativas, apoio incondicional dos familiares (sem críticas), diálogo com Deus também ajuda. Não
é reza, é diálogo. Deus é um grande Pai
e terapeuta e Ele te escuta e ajuda. Acredite.
Existe
diferença entre as duas depressões, à saber:
Na
depressão por transtorno, a origem e controle vem do estado inconsciente, ou
seja, proveniente de um evento gravado e guardado no mesmo, cuja idade deste,
corresponde ao do período da vida em que um determinado evento lhe causou forte
sensação de frustração, resultante de uma crítica de natureza depreciativa,
dita por uma pessoa à quem praticamente idolatrava.
Em geral
são situações que passam batidos, exceto para o inconsciente infantil, que irá
ruminar isso por toda a vida, até que passe por análise terapêutica, para
extrair esse evento e eliminar a influência da depressão. Esta ocorrência dá-se por volta entre os 2 à 8
anos de idade, porque irá depender ainda da capacidade cognitiva da criança (à
epoca) e o ambiente inserido.
Na
depressão comórbida, a fase depressiva é que é a consciente, sendo o transtorno
predominante, inconsciente. Nesta
depressão o portador dá-se conta de sua real condição, bem como dos
"transtornos" causados pelas crises correspondentes e sua
incapacidade e inabilidade no controle do problema. Aqui, por ser recorrente, estabilizar o transtorno
diminui os sintomas da depressão.
Portanto,
são tratamentos diferenciados para cada tipo de transtorno.
É preciso
uma anamnese muito bem apurada do Psiquiatra, para se determinar qual tipo de
depressão e definir qual tratamento deverá ser aplicado. O grande desafio dos Psiquiatras hoje é
acertar no diagnóstico. As principais
dificuldades vem de sintomas semelhantes entre transtornos e da dificuldade dos
pacientes em relatar seus sintomas com clareza e objetividade. Portadores podem ajudar os psiquiatras
na investigação do diagnostico correto. Relatar
(escrevendo) um histórico dos eventos e sintomas decorrentes, por um período
relativo à freqüência com que eles ocorrem.
Quanto mais informações, maior a chance ter um diagnostico preciso, que ajudará na prescrição correta do remédio.
Para
piorar o quadro, a indústria farmacêutica não tem se esmerado em produzir drogas
mais eficazes, sem que precisem ser necessariamente, fortes ou demasiadamente caros. Outro
fator prejudicial está na inabilidade dos familiares em lidar com os depressivos.
Estado depressivo não é voluntário.
Não Julgue.
http://deondeparei.blogspot.com.br/2016/10/tratamento-da-depressao.html
Este link
é de outro artigo relacionado à depressão e tratamento. Vale conferir.
Professor
Amadeu Epifânio
Pesquisador / Psicanalista
Por um Caminho + Seguro.
PERSONALIDADE REATIVA COMPORTAMENTAL
Influência Pregressa em Respostas Emocionais