Imagem "embaçada" de mais um transtorno.
Não. A foto acima não representa dois esquizofrênicos. Esta imagem tem a intenção de mostrar um outro
fato, que muitos não dão atenção quando se tem em casa uma gestante,
especialmente se ela mesma estiver no “olho do furação”. No mundo moderno que vivemos, já não é
possível mais, a gestante gozar do famoso e velho resguardo, à fim que de o
bebê possa desenvolver-se no útero, com toda tranquilidade. O que vemos é (para o feto) um oposto assustador
rsr, ou seja, uma gestante que hoje exerce uma infinidade de tarefas,
especialmente profissionais, além de perder um tempinho na academia.
Não. Não estou aqui para censurar ninguém, nem é esse o propósito do
artigo. Contudo, entre tantos
compromissos que uma gestante tem, que poderia provocar certo estresse tanto à
ela quanto ao feto, o mais severo (se não, arriscado) sem dúvida, é o de uma
discussão, não importando se com o marido, sogras, cunhados ou com todos
juntos.
Antes de dar sequência gostaria de abordar um pouco o subtítulo do
artigo. Porque imagem embassada ? A
Esquizofrenia é mais um transtorno entre tantos e não é pior deste ou daquele
outro, apenas mais um com características peculiares, que gera,
consequentemente, sintomas próprios, específicos e involuntários, que nem por
isso pode induzir ao seu portador, achar que tenha perdido sua
racionalidade. Não mesmo. Ok ?
Pois bem, voltando à abordagem anterior, é fundamental que uma gestante
(ainda que não faça resguardo), tenha sua gestação respeitada e preservada,
para que o feto possa crescer e desenvolver-se de forma saudável e, por que não
dizer, também segura. Mas porque toda
essa preocupação com agestação e o feto ?
Vejam, no momento que um feto já está totalmente formado dentro do
útero, nasce nesse momento, o nosso inconsciente, como um anjo de guarda
invisível, que fará o que for possível para ajudar o pequeno ser no seu
desenvolvimento normal.
Uma das atribuições do inconsciente é começar à gravar na mente do
bebê, tudo que se passa com ele, todas as suas reações e experiências
sensitivas. Isso tem alguns benefícios,
como guardar momentos bons e positivos para usá-los sempre que o bebê possa
sentir-se desconfortável (quando já nascido).
Além disso há outro motivo, que é gravar e protegê-lo de possíveis
momentos de desconforto ou perturbação emocional, quando ainda dentro do útero. Como uma perturbação emocional pode vir a
influenciar ou mesmo interferir no desenvolvimento daquela criança, quando
adulto (ou quando jovem ou adolescente), a gravação servirá para fazer lembrar ao
corpo o que lhe ocorreu.
O grande problema é que tudo que é lembrado são apenas as sensações
que teve (e não o fato), promovendo assim, perturbação psicoemocional ainda
maior ao adulto. Resumindo, um tiro no
próprio pé não é mesmo ? rsr No caso da
esquizofrenia, possível perturbação emocional (para o feto) possa vir de
momentos de discussão entre a gestante e outras pessoas, que pode ser marido,
parentes, etc. Quando isso ocorre o
feto absorve todo o estado de tensão da mãe e ainda ouve as vozes da discussão.
Será que o feto consegue discernir tudo que é dito ? Ele não, mas seu inconsciente sim, tanto é
que as vozes que o esquizofrênico diz ouvir (e é verdade), são provenientes das
discussões ouvidas quando ainda dentro do útero. Discussões pesadas, com xingamentos e possíveis
ameaças verbais (condição mínima para que o inconsciente grave).
Temos ainda o que chamamos de delírios persecutórios, que é a
sensação de que as vozes o acompanham onde quer que vá. Isso pode ser explicado com o comportamento
da gestante, após as brigas, se locomovendo entre cômodos ou saindo de casa
para espairecer, etc. Vejam, esse é um
caso típico para o desenvolvimento da esquizofrenia. Daqui podem surgir variáveis, que também
determinarão o grau de severidade do transtorno
no portador. Variáveis como,
estar perto de discussões (mesmo que não participe), assistir filmes de mesma
semelhança comportamental, etc.
Lembrem-se: quem ouviu e
sentiu tudo isso foi o feto, cuja capacida de discernir é zero, ele apenas
sente. Seu inconsciente apenas grava
porém, sem discernir sobre o “cenário” formado em torno do evento. Ok ?
O que o inconsciente acredita é que o evento perturbador não deixará
o pequeno corpo desenvolver-se normalmente depois de nascido, razão pela qual
ele grava para fazê-lo entender o que houve.
Este mesmo princípio se aplica à qualquer transtorno, como uma questão
de natureza meramente psicológica, o que torna ainda mais fácil tratar e
resolver. Como ? “Conversando” com o inconsciente, isto é,
fazendo-o entender de que não precisa ser lembrado de nada para viver bem e em
plenitude.
Isso pode ser feito de duas formas:
Primeira: Trabalhar o auto controle,
desenvolvendo uma atividade com tempo certo e de forma gradativa, elevar o
tempo de execução, até que consiga (de forma natural, sem forçar), ocupar as
primeiras 12 horas do dia. O objetivo é
ir conseguindo ocupar horas, dias, semanas, etc. Uma atividade feita com satisfação,
automaticamente mantém o foco e consequentemente não deverá ouvirá as vozes. Se acaso às ouvir, será seu termômetro.
Escreva tudo que fizer e a frequência com que ouve as vozes. Isso ajudará a avaliar o progresso do
tratamento.
Segunda: Conversar com o
inconsciente (como consigo mesmo), dizendo em voz audível (não em sussurro),
que: “o que experimentou, quando feto, foi algo
perturbador, mas que passou, ficou pra trás, não preciso reviver essas
lembranças para viver bem”. Não diga isso
de forma irritada ou ansioso. Dá um
passeio, và á um parque ou uma praia e reflita sobre isso. Não se importe se alguém ver vocês
conversando sozinho, eles não são menos complicado que vocês. rsrs
Em ambas situações o tempo não é relevante, pois o que interessa são
resultados progressivos. Não podemos “convencer
alguém” que estamos bem, estando estressados ou ansiosos, não é mesmo ? Se necessário, procure um profissional em
TCC, terapia cognitiva. Outra coisa, ter
parentes chamando portador de maluco, não é muito bem vindo, o que só atrapalha
as tarefas e o exercício proposto.
Mostre este artigo e exija cooperação.
Todos os sintomas de qualquer transtorno são inconsciente e, portanto,
involuntários, sem intenção e sem necessidade de culpa.
Nunca é tarde pra se começar à viver bem, não importa o que já
passou, foi exercício para torná-los mais fortes. Ninguém é esquecido por Deus,
em nenhum momento. Portanto partilhe com
Ele o que irá se propor, que ele os ajudá, sem dúvida.
“Para se consertar um vaso “quebrado”, é
preciso antes,
consertar a “imagem” que se tinha dele”.
(Professor Amadeu Epifânio)
Professor Amadeu
Epifânio
Pesquisador /
Psicanalista Auto-Didata
PERSONALIDADE REATIVA
COMPORTAMENTAL
Influência Pregressa em Respostas Emocionais
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