É MAIS FÁCIL QUE ENTENDER O PRÓPRIO TRANSTORNO.
Além do estímulo, o Id também influencia por causa de conflitos e
traumas psicológicos, trazidos desde a infância (e até da gestação) ou
adquiridos na juventude ou adolescência.
Dependendo do grau e de intensidade, pode interferir nas decisões,
julgamentos e conceitos. Para resolver
isso, melhor que procure um bom profissional terapeuta e vá testando a terapia
durante seu curso, para avaliar os possíveis progressos (ou não). Faça o mesmo com o psiquiatra. Você precisa de estabilidade, concentração e
paz, então cobre. Se ele estudou, tem o
dever e as condições para te ajudar.
Entenda que, à partir do momento que sofre por conta de algum
transtorno, saiba que trata-se apenas de "ecos" do passado, tendo
suas sensações revividas pelo inconsciente, com o mero propósito de lembrá-los
que há uma pendência interna à ser resolvida. Portanto, transtorno não é doença, mas um alerta inconsciente. Não se martirize, não se culpe, não se deixe levar por julgamentos
improcedentes de quem não tem discernimento para entender e lembre-se: Não sofremos por ter problemas, mas por não
entendê-los. Se estude e encontrarás uma
forma de conviver com o problema.
Se souber conviver com os sintomas, sem que eles se tornem um
entrave em sua vida, então poderá chegar um dia em que o inconsciente se
conformará que não precisa relembrar que precisa resolver o passado, que da
forma como está hoje, o corpo pode conviver em harmonia com os obstáculos já
previsíveis do problema, permitindo que consiga ter uma vida, ao mesmo tempo,
estável para produtiva.
O que acontece conosco, em razão de um transtorno, na cabeça de uma
criança, pode ocorrer situações semelhantes, por razão até menores, mas que
podem causar danos proporcionais aos de um adulto. Isso porque subestimamos uma criança, ao
tentar entendê-la na visão de um rélis adulto, ao invés de nos ajoelhar-mos,
para estarmos frente a frente com o ponto de vista deles, bem como das
concepçõe que podem fazer à nosso respeito.
Muitos dos transtornos (que hoje herdamos), com certeza foram
gerados em alguma circunstância, em algum momento entre a gestação até os 3 anos
aproximadamente (podendo avançar) dependendo.
Nenhum transtorno é genético, o que se herda são traços comportamentais,
que nada tem haver com sintomas de transtornos.
Portando cuidado para não vender aos pequenos (precipitadamente) a ideia
dela ter o mesmo tipo de transtorno que o seu.
Filhos não tem “cacife” para “pagar” e manter uma ideia comprada, só
porque alguém já adquiriu e certamente não gostou e gostaria muito de poder
devolver, se pudesse.
O amor aos filhos pode ser uma excelente terapia para livrar-se do
seu transtorno. Ao invés de afastar-se
deles por achar que o transtorno não deixa, aproxime-se, ocupe-se deles, que o
próprio inconsciente admitirá que está sobrando na história e deixará os dois
em paz. Preocupações como saúde, escola, sentimentos, desejos, brincadeiras, carinhos, afeto, lições de casa, arrumar o quarto, contar histórias, falar de Deus e seus ensinamentos. Não vai faltar assuntos nem motivos para mantê-lo(a) ocupado(a). O que tem à perder ?
Professor Amadeu
Epifânio
Pesquisador/Psicanalista
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